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A Descoberta da Alma: Uma Psicologia do Futuro

  • Foto do escritor: Instituto Lumni TERAPIAS ESPIRITUALISTAS
    Instituto Lumni TERAPIAS ESPIRITUALISTAS
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

A Alma

Descobrir a alma não é um acontecimento — é um desvelamento. Ela não aparece de uma vez, nem se revela como conceito pronto.A alma se insinua. Se aproxima. Sussurra. E cada vez que uma camada do inconsciente se ilumina, um pedaço dela emerge.

Vivemos grande parte da vida acreditando que somos apenas pensamento, emoção e corpo.Mas há um instante — sempre inesperado — em que percebemos que algo em nósolha a vida por dentro.Esse “algo” não é mente, não é memória, não é racionalidade.É presença.É chama.É eixo silencioso.

A alma começa a se deixar ver quando paramos de correr atrás de respostas e começamos a ouvir as perguntas que nos atravessam. Ela se mostra nos sonhos, nos símbolos, nos encontros que mudam nosso rumo, nos medos antigos que voltam pedindo tradução,nas dores que insistem até compreendermos o recado.

A alma quer ser vista, mas não se impõe. Ela se oferece.

Cada processo terapêutico verdadeiro é, na verdade, uma arqueologia da alma. Vamos retirando excessos, poeiras antigas, crenças que não nos pertencem, e aquilo que parecia “ausência” começa a pulsar como presença viva.

É aí que a psicologia encontra o espiritual. É aí que o humano encosta no divino.

A alma não é uma ideia religiosa. É uma realidade experiencial.É o rosto interno que só aparece quando paramos de fugir de nós mesmos.

Descobrir a alma é, no fundo, descobrir-se — não como personagem, mas como essência. Não como história, mas como sentido. Não como destino, mas como caminho que se abre passo a passoà medida que ousamos viver com mais verdade.

A alma é o nosso futuro. E o futuro começa quando nos permitimos, finalmente, vê-la.

 
 
 

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