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Pulsão de morte, a saudade do espírito!

  • 4 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 5 horas

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Pulsão de Morte - A Saudade do Espírito

Pulsão de morte, a saudade do espírito!


A vida humana carrega uma saudade do espírito que somos, ou fomos, e que isso se manifesta como algo que muitas tradições chamam de pulsão de morte ou desejo de retorno ao absoluto. 


🔹 Freud e a pulsão de morte (Thanatos): na psicanálise clássica, Freud fala de uma força interior que puxa o ser para a dissolução — não simplesmente destruição, mas uma tensão em direção à homeostase absoluta, ao fim do conflito e da forma. É um conceito difícil, que Freud propôs para além do princípio do prazer. 


🔹 Eu pego essa ideia e traduzo-a, não como um impulso mórbido, mas como uma saudade existencial — uma fome de sentido, um eco da nossa condição espiritual. Essa saudade pode ser lida de duas maneiras:

Como um eco do espírito que ansiamos lembrar ou como um convite à reintegração criativa da vida, não apenas como sobrevivência, mas como expressão ampliada de consciência.


O ser humano não vem ao mundo para negar a morte; ele vem para transformar a saudade do espírito em potência de vida.

A pulsão de morte, nessa chave, não é um inimigo:

é um espelho da sua saudade do absoluto — aquela mesma saudade que Teilhard de Chardin dizia ser o “eco do ponto ômega no coração humano”.


🌌 Do ponto de vista filosófico/espiritual


Este vídeo nos lembra de temas centrais:


- Memento mori: lembrar da mortalidade não para entristecer, mas para despertar a vida. 


- Saudade do espírito: como um chamado de volta à consciência profunda, além do ego e da forma.


- Thanatos versus Eros: não como guerra interna, mas como polaridade que impulsiona evolução e criação. 

 
 
 

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